Blazblue: The Lightining Track

Primeiramente, olá. A idéia de criar uma Fanfic Spin-off de Blazblue me deixou curioso. Seria interessante, com personagens novos, mas com algumas das coisas usadas na série. Como, Ars Magus, por exemplo. Eu adorei a história da série original, e achei legal se pudesse criar um Spin-off. (:

Apenas não irei revelar a identidade dos seres que aparecerão na fic logo no prólogo para as pessoas não saberem logo sobre o personagem principal. e.ê

E também, uma última coisa. Todos os termos e outras coisas relacionadas à Blazblue não são de minha autoria, são da Arc System Works.

Anyways. Espero que gostem. ;D



9 de maio de 5932. Ano em que eu descobri as crueldades desse mundo chamado “Terra”. Eu tinha uma família feliz, que se tornou infeliz após aquele dia. Eu realmente não gosto de relembrar-me disso, mas acho que terei que dizer...

Numa pequena casa feita de madeira, com quase nada, mas o suficiente para pelo menos treze pessoas morarem, dois humanos casados com nenhuma vontade de utilizar Ars Magus* estavam juntos com um bebê.

Eles estavam num pequeno quarto, com vários enfeites rosados e amarelos, todos lindos e de coloração clara. Uma pequena cama feita com um pouco de ferro e estava em um canto do local. Ah, era uma bela e quente cama, com suas cores brancas e seu bonito lençol da mesma cor...

Uma das pessoas era uma mulher de aparentemente trinta anos, de cabelos loiros e lisos como o Sol que usava um vestido marrom, mas todo enfeitado por símbolos de relâmpago, deixando-a bem feita, com sandálias brancas, e de lindos e cintilantes olhos azul-claros estava sentada lá, segurando um bebê de cabelos e olhos da mesma cor da moça.

Ao lado dela, estava um homem de cabelos castanhos, de olhos avermelhados como sangue, trajando uma camisa e uma calça velhas e marrons, mas também com detalhes de relâmpagos neles.

Ambos estavam felizes com o bebê que nasceu nove meses atrás. No mesmo dia em que ele foi originado, um grande bandido com uma recompensa incrivelmente alta estava à solta na cidade. Diziam que ele atacava os campos protegidos pela NOL**, destruindo cada esquadrão existente no respectivo setor. Também falavam que ele sempre usava um traje azulado, uma camisa e uma calça amareladas e sombrias com bordas azuis nas extremidades, sapatos cinzentos como ferro, e que tinha olhos escuros. Seu nome começava com a letra “I”, eu acho.

Ninguém sabia de nenhum de seus objetivos. Realmente, um mistério. Mas, pode-se perceber que ele quer destruir a NOL, talvez odeie ela.

Infelizmente, no mesmo dia em que faziam isso, ninguém sabia que o pouco esperado caos iria acontecer...

Um setor da NOL foi instalado perto da casa dos casados, pois ouviram dizer que encontraram uma grande quantidade de Seithr*** por lá, e até mandaram alguns moradores saírem de lá para terem maior segurança. Mas, o homem e a mulher não queriam sair. Adoravam sua casa. Não importava o que faziam, sempre ficariam lá. Gostavam tanto do lugar que os soldados da NOL deixaram ficar lá, mas sempre deveriam ter muito cuidado com o Seithr da região.

Já devem saber, certo? Sim. O bandido destruía todos os setores da Biblioteca****. Sem dúvidas destruiria o lugar sem dó nem piedade. A família nem queria esse tipo de conflito. Apenas queriam se preocupar em viverem de modo feliz.

Vários sons de cortes podiam ser ouvidos na direção do bosque, tão fortes como o grito de um corvo quando é morto. Na verdade, muito mais alto e estridente. O bebê ficava irritado com isso, mas os pais nem ouviam. Adoravam tanto o neném, que não ligavam pra quase nada.

A origem do som logo saiu do meio das árvores originárias do bosque. Ele usava a mesma roupa descrita naquela notícia do bandido. Segurava uma Katana em cada mão, ambas de cor cinzenta. Duas bainhas do tamanho das lâminas estavam no quadril do homem, provavelmente usadas para guardar os objetos afiados. A cor de seus olhos escuros como sombras combinava bastante com a colorização de seu cabelo, que era preto também. Uma expressão maléfica estava em sua face, mostrando que ele estava realmente determinado a eliminar toda a Biblioteca. Mas, ele também estava com muita sede e fome por ter andado bastante até chegar a seu objetivo, que não alcançou naquela hora.

- Mas que sede... Acho que preciso beber um pouco de água. – Afirmou, com seus lábios estando secos e com suando bastante. Seu tom de voz era meio grave, dando um pouco de medo para quem à ouvia. Então, tentou localizar uma fonte para beber, até que localizou a casa dos três familiares.

Foi aí que o caos passou pelo primeiro passo. O homem deu uma risada assustadora, tanto que sua voz grossa ficou aguda e irritante de se ouvir. Era um maníaco mesmo... Aproximou-se lentamente do monumento. Cada passo que dava fazia um pouco de barulho, pois seus sapatos eram de ferro e o chão era rochoso, dando certo impacto. Então, chegou até a entrada da casa.

Colocou uma das espadas na bainha, e deixou a outra na sua mão direita. Esticou o braço na direção respectiva, talvez para escondê-la. Então, bateu na porta, com força suficiente para fazer os pais ouvirem.

- Querida, já volto. Vou atender a porta. – O homem falou, andando na direção da saída do quarto. Desceu as escadas feitas de madeira pura e com um corrimão preto que levavam até a entrada de sua moradia, e chegou até lá em pouco tempo. Abriu a porta. – Bom dia, senhor. O que você...

Um grito alto ecoou pela sala, assustando a esposa do homem e o bebê. Antes disso, um som de corte foi ouvido. O ruído foi uma espécie de corte no tórax de alguém, enquanto sangue saia da parte do corpo ceifada.

Passos foram ouvidos na direção da escadaria que levava até a entrada, que igualmente levava até o quarto. A mulher estava apavorada, junto com seu bebê, que tremia de medo.

Um som de “Nhec” saiu da porta. Da mesma saiu o bandido que praticamente matou o pai do neném. Suas calças estavam um pouco manchadas de sangue. Sua expressão estava parecida com a de um maníaco.

Aproximou-se da mulher com a espada levantada para cima. Com certeza parecia que ia matá-la com um ataque matador. Antes de qualquer coisa, o homem exclamou:

- Me dê toda sua água e sua comida, senão não sairão daqui com vida! – Gritou, dando um ar malicioso para o quente quarto, antes calmo e simpático.

- Faça qualquer coisa, qualquer coisa! Só não nos mate!! – A mulher tremia de medo, não aguentava ficar perto daquele assassino enquanto segurava seu bebê nos braços. O homem segurava a lâmina de modo ameaçador, fazia qualquer um sentir medo. Então, o assassino olhou para a mulher de modo mais ameaçador.

- Hum... Sabe de uma coisa? – O cara colocou a espada de volta na bainha da mesma, e levantou sua mão para o alto. De repente, chamas começaram a rodopiar a parte do corpo que estava levantada, como se fosse uma broca feita de fogo. – Vamos esquentar um pouco mais as coisas!


A casa estava em chamas. Tudo dela havia sido destruído... Tudo. A moradia, em poucos segundos, já estava em cinzas. Com certeza o assassino meteu fogo nela, para evitar alguma suspeita. Os únicos que sobreviveram foram o homem, que segurava uma sacola cheia de comida e de água...

E o bebê, que dormia, se sentindo muito assustado.

- Que bom que consegui roubar a comida à tempo, assim não conseguiria nenhum alimento. – Ele se virou ao bebê que estava em seu braço. Não se preocupe, neném. Eu te deixei viver pois minha dignidade iria decair bastante se eu matasse uma criança. – Afirmou o homem, olhando para o bebê de modo feliz, mas na verdade estava com um sentimento cruel em sua cabeça. Deixou-o no chão, enquanto ainda dormia. – Ficará aqui até os lobos te devorarem ou aparecer uma alma caridosa para te levar com ela. Agora com licença... A NOL me espera.

O assassino virou-se para a moradia destruída. Começou a andar na direção dela, mas obviamente iria passar direto por ela, seu objetivo era destruir aquele novo setor da Bibioteca. Claramente sabia que algum dia, reencontraria o bebê. O mesmo com certeza queria vingança.


Essa é a minha história. A história de uma pessoa que teve os pais assassinados por um drogado. A história da vingança de um rapaz com poderes sobrenaturais...


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*=Originalmente, um dos Seis Heróis passou sua magia para a humanidade, mas eles não conseguiam usá-la. Após muito tempo de pesquisa, conseguiram desenvolver o famoso “Ars Magus”. Para uma pessoa poder usar o Ars, teria que recitar seu feitiço para fazê-lo funcionar.

**= Sigla da expressão “Novus Orbis Librarium”, que é uma força multinacional, dirigida por uma liderança central e autoritária. Sua razão é fazer a paz no mundo, observando e cuidando de fontes de energia perigosa.

***= Substância que envolve o planeta. Não pode ser visto ou cheirado. Em pequenas doses ele não afeta muito os humanos. Mas, em grande tamanho, podem fazer efeitos drásticos para o ser. Também, Ars Magus foi criado para consumir o Seithr e usá-lo como fonte de energia.

****= Outra denominação da NOL. Library significa Biblioteca em inglês, e Biblioteca é usada como tradução.

Vim comentar, como você me pediu.

Hmm, não conheço muito a história, mas você me explicou resumidamente como ela é, portanto, deu pra entender. : D

Gostei, gostei, tomara que o Bebê vá atrás desse cara ae, ele me lembra o Mifune de Soul Eater. \o\